Sinopse: Neste especial veremos os
principais momentos da Segunda Guerra Mundial como nunca antes. Usando
tecnologia de satélite e animações computadorizadas, para que possamos ter um
contexto global da guerra, teremos novas informações e explicações diferentes
sobre como uma nação militarmente classificada como a 19ª, em 1939, pôde
chegar, seis anos depois, a ser uma potência mundial com armas nucleares. Do
alto, poderemos reinterpretar a 2ª Guerra Mundial, colocando em perspectiva os
acontecimentos cruciais, de uma maneira muito mais completa.
SOBRE STALINGRADO
Freud me amaria, eu acho. Ontem à noite,
antes de dormir, assisti a um documentário demoníaco sobre a escarlate 2º
Guerra Mundial e essa noite sonhei que era um soldado russo lutando na
invencível Stalingrado. Drummond amava a Rússia por sua resistência e
resiliência contra a fúria imperialista da Alemanha Nazista, mais precisamente amava Stalingrado. Nunca me esqueci de versos
que provam a supremacia estética do nosso poeta maior escritos no início da década
de 40 no apogeu da 2º Guerra mundial, como:
Saber
que resistes. (...)
Terá
custado milhares de homens, tanques e aviões, mas valeu a pena.
Saber
que vigias, Stalingrado,
sobre
nossas cabeças, nossas prevenções e nossos confusos pensamentos distantes
dá
um enorme alento à alma desesperada
e
ao coração que duvida.
A maneira passional como louva
Stalingrado é fascinante “ò, minha louca Stalingrado!”. Se me fosse dado o
desafio de eleger um evento bélico que fosse “o mais marcante” de toda 2º
Guerra Mundial eu não escolheria o Dia D mais as batalhas brutais deflagradas
em Stalingrado. Drummond escreveu meu poema favorito de Guerra chamado “Carta a
Stanligrado”, num tempo de trevas, onde não havia escolha para milhões de
soldados e civis exceto lutar e morrer na guerra. Esse poema ficou muito famoso na época e foi lido no mundo inteiro: Rússia, Inglaterra, EUA e amado pelos principais intelectuais e artistas de nosso tempo.
A vida é uma guerra e existem dois grandes
inimigos a serem combatidos e vencidos: o mundo e o que eu chamo de “inimigo
interior”. O primeiro todos conhecem, cruel e irredutível, ou o que Karl Marx chamou
de “Ideologia”, sempre disposto a nos manipular, oprimir e reprimir. O segundo é o nosso
mecanismo de autossabotagem e/ou autodestruição que só é dominado depois de
muito amadurecimento intelectual e moral através do método do autoconhecimento
e da aquisição de sabedoria por meio da leitura e experiências existências. Em suma, queridos, cabe a nós decidir se nos entregaremos sem lutar ou resistiremos até a
vitória como Stalingrado. Como diriam os comunistas “Até a vitória sempre!”. Seja qual for seu objetivo se for legítimo e pacífico lute por ele.
Contudo, a vida (normal e cotidiana) também é “surpreendentemente
mutante”. Ou seja, antigos adversários podem se transformar em novos amigos que como
diria Drummond magistralmente:
“Se amarão e se defenderão contra tudo.”. Não seria maravilhoso? Paz para sempre!
Por: Thiago Castilho
Link
do poema de guerra do Drummond: Carta a Stalingrado
Link do filme de Guerra “Corações de Ferro” com o Brad Pitt que vazou na internet antes de ir para o cinema (Miauuuuuuu!!!!!!!!!, amo muito tudo isso!): Corações de Ferro
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